Minha Vida
~ Flashback On
Estava frio, nublado e cinzento em Londres, fica assim na maior parte do tempo, isso é fato. Mas eu não gostava, claro que amo minha bela cidade, só que, o que eu mais queria naquela época era que pudéssemos nos mudar para uma cidade cuja só havia sol, pessoas alegres, cantando, dançando, como nos desenhos que eu via. Ele havia prometido para mim que nos mudaríamos para minha cidade dos sonhos, ele, o meu pai.
Eu era apenas uma garotinha, eu apenas estava passeando com a minha boneca. Não sabia que tudo isso iria acontecer. Mas como de costume, estávamos brincado no quintal da nossa bela casa, eu com meu lindo vestidinho, e ele, grande, forte, corajoso, o meu herói.
- Papai, estou com sede.
- É mesmo? Parece que a minha princesinha está afim de Chá de bolhas.
Pulei com alegria concordando.
- Quero ver o senhor fazendo!
- Está bem, vamos para a cozinha.
Ele me pegou no colo e me levou ate lá. Na verdade, eu nem prestei atenção nele fazendo a minha bebida favorita. Eu olhei pela janela, e depois olhei para a minha bonequinha, ela estava me dizendo que queria dar um passeio lá fora, e assim fiz. Meu pai não tinha reparado que eu havia saído de dentro de casa, eu estava lá fora, na rua, andando com a minha bonequinha. Apesar disso, eu senti que ele havia olhado pela janela, e depois, saiu correndo para fora de casa deixando minha bebida favorita cair no chão. Na hora não sabia o porquê dele ter gritado.
- BETHANY SAI DAI!!
Mas depois eu soube, quando ele veio na minha direção, me empurrou e ficou no meu lugar, sem tempo para sair dali, o velho e turístico grande ônibus vermelho de dois andares, o atingiu. Sem essa de que eu era apenas uma criancinha, não sabia o que eu estava fazendo, porque isso não me fez se sentir menos culpada. Era para eu ter morrido, e não ele.
Estava frio, nublado e cinzento em Londres, nem me importava mais com isso, porque depois desse meu grande trauma, vendo a única pessoa que amava e conhecia sendo morto, tudo começou a ficar tão confuso para mim naquela época.
Na mesma semana eu agora estava indo morar com a minha mãe. Aquela que é milionária, mas me abandonou com o meu pai, sem dar uma miséria para gente. Tive que aguentar ela reclamando, de que deveria me entregar para o orfanato, de que foi obrigada a ficar comigo porque se não ia enfrentar grandes problemas na justiça, de que queria voltar a morar sozinha com aquele namorado novo e idiota dela. Apesar de eu ouvir várias vezes ele ao telefone falando sobre "roubar todo o dinheiro da velha" e de ir contar para a minha mãe sobre isso, e dela só falar:
- Para de mentir pirralha, agora sai daqui!
A única coisa que eu queria era sair dali. Sair dali para qualquer lugar, menos para um orfanato.
Dois anos se passaram, e eu ainda aguentando tudo. Voltei da escola, entrei em casa e percebi que estava... diferente, estava silenciosa de mais, nem liguei para isso e fui direto para o meu quarto. Depois de algum tempo, eu escutei vozes de vários homens e também percebi de uma mulher, que não era a minha mãe. Com medo, eu sai do quarto e fui para o quarto da minha mãe, para ver se estava tudo bem. E... Não estava. Assim que abri a porta, me deparei com a pior coisa que já vi. Foi Horrível. A cabeça da minha mãe estava decepada do corpo. Colocaram a cabeça em cima de uma estante e o corpo pendurado logo a frente, era como se ela estivesse "olhando" para o seu corpo. Minha respiração parou. Por que fizeram isso com a minha mãe? Só por dinheiro? Antes mesmo que eu pudesse gritar, alguém me puxou, colocou sua mão na minha boca, e sussurrou no meu ouvido:
- Fica quieta pirralhinha.
Era o Hugh, o namorado idiota da minha mãe. Ele fez tudo aquilo. Mas depois eu só me lembro de ter desmaiado.
Quando acordei, percebi que estava em um carro, e não, eu não estava no banco de trás, e muito menos no banco da frente, eu estava dentro do porta-malas. Olhei pela janelinha e vi Hugh conversando com umas pessoas que eu nunca tinha visto na minha vida. Sabia que estava em perigo, então achei melhor fugir dali. Como eu era pequena e magrinha, consegui pular para o banco que estava na minha frente, e já que aquele idiota tinha deixado a porta aberta, eu sai correndo, pude ouvir ele gritar:
- Peguem ela!!
Depois vários homens - inclusive ele - veio atrás de mim. Corri, corri e corri, nunca tinha corrido tanto, se eles me pegassem eu sabia que estava morta. Avistei uma lata de lixo e me escondi lá. Depois de horas me procurando, os homens foram embora. Diferente de mim, que continuei lá na lata de lixo. Sim, eu fiquei lá por um dia inteirinho, morrendo de medo que me encontrassem. Se não fosse pelo lixeiro ter tirado a tampa e me visto, eu ainda estaria lá.
- Meu Deus! Alex venha ver isso, tem uma menina aqui!
Eles me tiraram da lata de lixo.
- Oi garotinha, qual o seu nome?
Assustada, eu sai correndo, mas dessa vez não corri nem a metade do que eu tinha corrido antes. Pois estava muito fraca. Cai no chão e desmaiei.
Assim que abri meus olhos, me dei de cara com um menino me encarando, ele parecia ter uns dez anos, era três anos mais velho que eu.
- Mãe! A menina acordou! - ele se virou de volta para mim.- Como você se chama?
De alguma forma, eu soube que podia confiar nele.
- Bethany.
- Prazer Bethany, eu sou o Christian.
No mesmo instante, uma doce mulher, segurando uma bandeja cheia de comida, entrou no quarto. Era a mãe de Christian, a Olívia, eles me alimentaram, me deram roupas, e o mas importante, um lar, porque a parti dali comecei a morar com Christian, Olívia e Catherine, a irmã mais velha de Christian. Parecia que tudo estava perfeito de novo. Eu via Olívia como uma mãe pra mim, e Catherine como uma irmã, mas Christian era diferente. Christian era mais que um irmão, a gente ate brincava de que quando crescesse nós iríamos nos casar. Eu sempre fui apaixonada por Christian, e ele era por mim também.
Sete anos se passaram, e eu recebi a noticia de que Christian foi aceito em Cambridge - a grande universidade da Inglaterra, com 81 prêmios nobel ligados à ela - Porém, ele também foi aceito em Harvard. Poise, eu acho que nunca sinuei que Christian Baker era um gênio. A mãe dele achou melhor ele estudar em Cambridge, porque assim ele não teria que viajar e ficar longe da gente, o que eu não aceitei lógico, porque era Harvard a melhor universidade do mundo. Olívia era muito protetora com seu filho, ela não gostava de ficar longe dele nem um minuto. Christian também queria ficar em Cambridge, ele dizia que assim não ia morrer ficando longe de mim. Eu falei que era bobagem, a gente podia conversar por telefone e todas essas coisas, e que ele não podia deixar uma oportunidade tão grande dessa ir embora. Depois de convencer finalmente Christian a ir para Harvard, era hora de convencer a Olívia, o que não foi nada fácil, mas depois de dias tentando converse-lá, ela finalmente aceitou de que era melhor para ele.
Chegou o dia da viagem, e depois de muitos choros e abraços, Christian se foi.
O voo 103 havia acabado de sair da cidade de Londres com destino aos Estados Unidos
quando se chocou contra o voo 434. Muitos estão mortos, porém vários corpos não
foram encontrados ainda. Acreditam-se que não há sobreviventes.
Meu corpo gelou e meus olhos encheram de lagrimas ao ver isso na televisão. Era o voo de Christian. Isso não podia está acontecendo. E parece que eu não fui a unica a quase desmaiar ao ver isso. Porque depois eu só lembro de Olívia e Catherine gritando comigo. ''O que você fez?!!'' ''Você matou o Christian!!!''.
Estava frio, nublado e cinzento em Londres. Eu gostava, poque aquilo combinava com o meu humor. Depois de ser expulsa daquilo que eu chamava de lar, e por aquilo que eu chamava de mãe e irmã, eu agora estava na rua, morando nela, sozinha. Por que todos que eu amo morrem? Por que sempre de alguma maneira, sou eu que mato?. Três anos vivendo das esmolas dos outros, e tentando arrumar um emprego, mas quem ia dar um emprego à uma sem teto?. Eu continuei indo para a escola, mas quem ia falar com uma menina, imunda, podre, feia, um nada como eu?
- Oi, eu sou a Celine - disse batendo na porta do banheiro, enquanto eu comia lá escondida de todos a comida grátis da escola. - Bem... eu sei pelo que você passa e, só queria dizer que eu ganhei um apartamento. E... sabe... eu queria uma... colega de apartamento.
Sai rapidamente do banheiro.
- Você está me chamando para morar com você no seu novo apartamento?
- Sim! Por que não? Vai ser muito legal morar com alguém.
- Você nem me conhece.
- É mas, vamos ter bastante tempo para se conhecer ainda.
- Por que você não chama uma de suas amigas?
- Bem, porque elas já tem casa.
A partir dai, comecei a morar com a Celine. Arranjei um emprego, me formei na escola, e tudo começou a dar certo na minha vida.
Seis anos se passaram, e agora estou aqui, numa banda com as minhas melhores amigas, tentando realizar um sonho. Ainda sim, tenho medo da vida, medo de amar as coisas e acabar perdendo-as. Não consigo mais ser como antes, e também nem quero. Porque a vida tem uma tendência de foder ás coisas quando você finalmente consegue ser feliz.
Notas da autora: ~bethany sofrida~ Mas então gente, o que acharam desse capítulo? comentem. próximo capítulo quinta. Beijoss x

Oiee Bem-Vindas (o) ao Directioners Happily, aqui você vai encontrar vários tipos de Fanfics e Mini Imagine, Eu (Teh) e minha amiga (Mah) somos as donas do blog. Bem estamos começando então não temos muitas coisas ainda, espero que gostem da minha primeira fanfic que se chama Fame Factor e da fanfic da minha amiga que se chama The Dangerous Love. Beijos e aproveitem!✖
Continuaaaaaaa ta divo, ta perfeita continua logo pfvr >< <3 <3 <3 <3 ><
ResponderExcluirQ triste esse Christian morreu :( mas prefiro ela com o louis hehhe continuaaaa *---* xx michele
ResponderExcluircontinuaa teh, to amando tuddoo
ResponderExcluircontinuaaaa <33
ResponderExcluirby: amanda